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Latest revision as of 22:08, 15 December 2010

( Telma Ferreira, nº 60360, Novas Tecnologias da Comunicação )

Esta página destina-se ao desenvolvimento do trabalho de Estudos Autónomos (EA) de IDE e tem por objectivos gerais fomentar e desenvolver nos alunos hábitos saudáveis de pesquisa, actualização de referências e de conhecimento técnico e visual. Num segundo nível, o EA pretende fomentar uma cultura de partilha e participação na Web de forma responsável.

O meu trabalho e pesquisa baseia-se no tema: Imagem e tratamento fotográfico digital (de natureza bitmap—Fotografia de estúdio, manipulação, montagem, foto-ilustração,...) e o Artista escolhido é o Erik Johansson ( Erik Johansson Official Site ).

Nome e Apelido: Erik Johansson
Nacionalidade: Sueco
Idade: 24 anos
Site: http://www.alltelleringet.com/
Site com informação adicional: http://erikjohansson.tumblr.com/ ; http://www.alltelleringet.com/diary/ ;http://www.fotosidan.se/member/view.htm?ID=98073 ; http://www.digitalisevil.com/ ;http://www.facebook.com/pages/Erik-Johansson/10574005543?v=info ; http://www.facebook.com/pages/Photographer-Erik-Johansson/284875733113?v=info
Equipamento, técnicas e software utilizado
a. Equipamento: Canon EOS 5d mark II, Canon L-lenses, Elinchrom RX-flashes
b. Software: Adobe Photoshop CS5 (no 3d-software)
c. Técnicas: Foto-Manipulação, Fake Photography, manipulação de imagens
Outros dados pertinentes:
Trabalha como fotógrafo freelancer; pratica de Jiu-Jitsu brasileiro, estuda na faculdade, engenharia da computação e além do mais, faz Design Interactivo e trabalhou como web designer por 3 anos. A maior parte das suas fotografias são de si mesmo. A sua primeira câmara fotográfica foi aos 15 anos, e as suas criações iniciaram-se após fazer algumas alterações em fotografias, mas apenas em 2007 é que começou a levar a sério o seu trabalho com manipulação de imagens. Tem como inspiração artística, surrealistas como Salvador Dali e René Magritte.
Em 2009, foi considerado o “Artista do Ano”.
Interesses pessoais:
Photography, Music, Interaction Design, BJJ

Trabalhos em Revistas:

IPA magasin #2 (Sweden)
ELLE girl #December (South Korea)
Imagine #5 October (Brazil)
Photo Art International #15 (France)
Megafon #October (Russia)
Goedele #14 (Belgium)
Photoschool #9 (France)
Photoshop Magazin #48 (Turkey)
Photoshop Magazin #47 (Turkey)
IPA magasin #1 (Sweden)
Advanced Photoshop Magazine #19 (Belgium)
Advanced Photoshop Magazine #59 (UK)
Users Digital Design #2 2009 (Argentina)
Fotosidan magasin #2 2009 (Sweden)

Alguns Trabalhos:

Dra din egen väg” --> "Build your own path"

Nackdelen med att hacka fort

' Deep Cuts '

Métodos de Pesquisa: Para pesquisar o autor, simplesmente procurei no Google pelo seu nome e por aí fui encontrando informações.

Análise

Porquê Erik Johansson?

Depois de pesquisar vários artistas dentro do tema escolhido, acabei por decidir trabalhar sobre Erik Johansson. Os motivos da minha escolha começam pelo facto de já conhecer o trabalho dele e de gostar do que ele cria. Tal como eu gosto, Johansson trabalha sobre o irreal, o fictício, o imaginário; outro dos motivos é por ser um artista bastante dinâmico e criativo, o qual me leva a outro motivo: a sua originalidade e criatividade de composição.

Análise Crítica

Foco agora uma análise crítica acerca do trabalho do autor, nomeadamente na análise das imagens/trabalhos aqui publicados. Há que referir que o software que o autor usa é o Adobe Photoshop.
O primeiro trabalho chama-se "Build your own path" e foi vencedor de um desafio fotográfico na Escandinávia, em 2007. Esta imagem conceitual começou por ser uma fotografia de uma personagem/modelo masculino posicionado numa antiga rua construída por paralelos. O que este faz é colocar espelhos no chão em toda a extensão da rua, o que acaba por reflectir os próprios edifícios circundantes. Johansson acrescentou ainda as nuvens que não eram parte integrante da imagem original. Esta é uma imagem muito bem conseguida por causa de seu resultado e das várias mensagens que pode transmitir.
Analisando esta composição a nível do aspecto técnico, o artista teve um intenso cuidado com a luz e com a luminosidade que incidia sobre todos os objectos; teve, também, cuidado no trabalho das perspectivas, pois é visível que todos os elementos da composição se convergem para um só ponto de fuga. Relativamente á cor, Johansson usou neste trabalhou unicamente tons sépias, que, depois com os ajustes de brilho e de contraste e dos níveis de cor, elevam a composição a um outro nível. Este trabalho é um bom exemplo de uma boa utilização de luz e da cor, neste caso as poucas variações cromáticas.
Na segunda imagem, chamada ‘Nackdelen med att hacka fort’, podemos ver que há uma clara realidade irreal, é uma ilusão. Trata-se de uma personagem masculina, que corta a sua própria mão e braço, por não haver mais cenoura. Corta-o assim bem às rodelas como se estivessem prontas a ser cozinhadas.
Embora esteja uma excelente composição gráfica, denota-se a falsidade da realidade apresentada e a falta de realismo nos ossos do braço e mãos, no sangue (que como é óbvio, não se iria usar verdadeiro, mas um liquido que se parecesse mais real), e na própria imagem como um todo, pois jamais a mão livre da personagem estaria naquela posição. De resto, não há nada a acrescentar a não ser o facto de ser um trabalho de excelente execução, e de fundição de diferentes objectos e de formas.
O terceiro trabalho, o ‘Deep Cuts’, é um pedaço de composição de tal excelência que é difícil criticar e analisar. É de salientar a técnica de edição e selecção da tesoura, tal como o pormenor da sombra. Outros pormenores incríveis são os detalhes da casa, e do próprio terreno que ao mesmo tempo é rochoso, mas também um pedaço de tecido atravessado por uma tesoura.

É de facto, um génio na sua arte; é inovador, criativo, original, e absolutamente lunático, pois sonha com todo um mundo de irrealidades, conseguindo depois com o seu trabalho, conciliar essas ideias. Incríveis são também as fortes mensagens que os seus trabalhos enviam para o público, o que acaba por captar cada vez mais, a atenção do espectador, tanto novo, como velho.

Quanto aos contributos deste artista para a área de conhecimentos, e para a indústria são iguais e irrelevantes, pois é um artista recente, e que trabalha num sentido mais pessoal e não comercial. Para já, Erik Johansson apenas produz trabalhos para o consumo de qualquer utilizador, sem qualquer outra intenção de venda, apenas de promoção do seu trabalho. Embora em muitas entrevistas dadas revele o seu desejo de continuar e de começar novos projectos, nunca revelou qualquer informação no campo profissional, relativamente á composição e manipulação de imagem, pois poderá criar projectos ligados ao design e à engenharia informática (que advém da sua formação na Universidade Tecnológica de Chalmers).

Esta pesquisa trouxe contributos para a minha formação pessoal, nomeadamente para uma melhor capacidade de análise e crítica de trabalhos multimédia; na inspiração para futuros projectos pessoais e profissionais, e para construção própria de mim como ser-humano, pois certos trabalhos pesquisados por mim acerca deste artista, e da mensagem que quer passar, fazem-nos repensar na realidade em que vivemos; esta pesquisa fez-me ver também a importância de pequenos ou grandes pormenores como a luz, a cor, os brilhos, contrastes, etc.
Erik Johansson é, sem dúvida, um criador de arte, uma influência positiva e uma referência para o futuro.