Charles Wilkin
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| - | Descobri Charles Wilkin por sugestão do professor Pedro Amado num mail com outros nomes relevantes na área de Imagem e Tratamento Fotográfico Digital. | + | Descobri Charles Wilkin por sugestão do professor Pedro Amado num mail com outros nomes relevantes na área de Imagem e Tratamento Fotográfico Digital. Até aí, estava em permanente dúvida sobre qual o autor que deveria escolher para estudar e analisar. Após uma pesquisa geral de cada um dos outros autores sugeridos, Charles Wilkin chamou-me à atenção com o seu web-site: [http://automatic-iam.com/ Automatic - I Am]. Os seus trabalhos de colagem e edição pareceram-me interessantes e, acima de tudo, relacionavam-se com o tipo de trabalho de edição de imagem que eu própria, mais tarde, poderei vir a fazer. Para além disto, é um artista que, apesar de novo, tem já o seu nome espalhado por muitas empresas, agências e marcas de renome, o que me pareceu ser um aspecto relevante a considerar. |
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<br>Pondo de parte a psicologia por trás de toda a obra de Wilkin, conclui-se que este procura afastar-se do óbvio e do previsível, trazendo sempre algo de novo ao espectador. | <br>Pondo de parte a psicologia por trás de toda a obra de Wilkin, conclui-se que este procura afastar-se do óbvio e do previsível, trazendo sempre algo de novo ao espectador. | ||
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| + | <br>Isto distingue-o de tal forma que permitiu que ele fosse reconhecido mundialmente e trabalhasse para marcas e empresas de renome, incluindo um ocasional aparecimento das suas obras em Times Square. | ||
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Toda a pesquisa que realizei sobre este autor, do início ao fim, me mostrou cada vez mais o que associo mais à minha própria pessoa e ao que mais se adequa a mim. | Toda a pesquisa que realizei sobre este autor, do início ao fim, me mostrou cada vez mais o que associo mais à minha própria pessoa e ao que mais se adequa a mim. | ||
<br>O facto de Charles Wilkin dar tamanha importância à expressão individual, conjugando-a com elementos ''vintage'', antigos, e tornando-os nalgo puramente único e excepcional, mexe com cada um dos nervos que tenho e do meu gosto por edição de imagem. Mas, acima de tudo, o meu gosto por composição e expressão de algo significativo que atinja um público vasto. | <br>O facto de Charles Wilkin dar tamanha importância à expressão individual, conjugando-a com elementos ''vintage'', antigos, e tornando-os nalgo puramente único e excepcional, mexe com cada um dos nervos que tenho e do meu gosto por edição de imagem. Mas, acima de tudo, o meu gosto por composição e expressão de algo significativo que atinja um público vasto. | ||
| - | <br>Embora gostasse de encontrar mais informação sobre os seus métodos específicos de trabalho e de poder observar como este autor cria e desenvolve os seus projectos, foi-me impossível encontrá-la. O que, de certeza, confirmaria a minha admiração por este, e dar-me-ia algumas pistas sobre como eu própria poderia explorar este género de trabalho num nível mais técnico. | + | <br>Embora gostasse de encontrar mais informação sobre os seus métodos específicos de trabalho e de poder observar como este autor cria e desenvolve os seus projectos, foi-me impossível encontrá-la. O que, de certeza, confirmaria a minha admiração por este, e dar-me-ia algumas pistas sobre como eu própria, individualmente, poderia explorar este género de trabalho num nível mais técnico. |
<br>De qualquer forma, esta pesquisa deu-me uma ideia bastante clara de um modo de edição e tratamento de imagem que, até agora, não era de todo muito clara, e pude visualizar um método diferente de criar. | <br>De qualquer forma, esta pesquisa deu-me uma ideia bastante clara de um modo de edição e tratamento de imagem que, até agora, não era de todo muito clara, e pude visualizar um método diferente de criar. | ||
Latest revision as of 04:35, 16 December 2010
Charles Wilkin nasceu em Buffalo, Nova Iorque, e vive e trabalha actualmente na cidade de Nova Iorque. Licenciou-se como designer gráfico na Columbus College of Art and Design em Columbus, Ohio.
Em 1993, Wilkin começou a fazer colagens com fotografias que encontrava, páginas de revistas e catálgos antigos, e pedaços aleatórios de texto. Neles encontrou uma aplicação profissional que lhe permitia exprimir o seu lado pessoal.
Pelo que refere numa entrevista a uma revista online (ver em Links Externos), este designer afirma ter uma ideia constante de querer utilizar elementos descartados em algo novo. Ao reutilizar estes elementos, aproveita para compô-los com pequenos aspectos pessoais, de modo a enquadrar-se com os objectivos dos seus trabalhos.
Como inspiração, compra catálogos da Sears e dá uso a outros antigos, uma vez que estão repletos de fotos que ele próprio considera "lixo". Procura afastar-se de imagens muito óbvias, querendo deixar algum mistério para o público, tendo também algum cuidado com a parte tipográfica para não deixar as suas ideias claras nos trabalhos em questão.
"We're all emotional beings and we're all looking for something to connect with".
Como promoção do produto, Charles utiliza técnicas simples para captar atenções. Refugia-se em elementos familiares, que tornem a imagem a criar num trabalho memorável na mente do público, que este use para associar a determinado objecto, marca, logótipo, etc (consoante o trabalho em questão). Com os seus trabalhos, procura mudar o ponto de vista das pessoas em relação a coisas que já viram ou a algum produto que já viram ou conhecem.
Contents |
Trabalhos
Charles Wilkin tem a oportunidade de trabalhar com companhias/agências/revistas/empresas de grande nome, nomeadamente:
Bens de Consumo
COCA-COLA
EPSON
EUKANUBA
GENERAL MOTORS
MATTEL
PROCTOR AND GAMBLE
TACO BELL
Agências Criativas
AIGA NEW YORK
BBH ADVERTISING
CAHAN AND ASSOCIATES
CAMPBELL EWALD
DDB LOS ANGELES
GOODBY SILVERSTIEN
LANDOR AND ASSOCIATES
M BOOTH AND ASSOCIATES
PENTAGRAM
SUB ZERO DESIGN
TOLLESON DESIGN
WEBER SHANDWICK
Moda
ABERCROMBIE
AEROPOSTALE
AMERICAN EAGLE
ANALOG
BILLABONG
BURTON SNOWBOARDS
Blue Q
EXPRESS
JC PENNY
LIMITED
LIMITED TOO
NIXON WATCHES
REDKEN
TARGET
URBAN OUTFITTERS
VICTORIA'S SECRET
Governo
U.S. POSTAL SERVICE
Revistas/Jornais
Entertainment Weekly
Fast Company
GQ Australia
Maxim
Men's Health
New York Magazine
The New York Times
Vanity Fair
Vogue Australia
Conde Nast Traveller
Oprah Magazine
Música/Entretenimento
CAPITOL RECORDS
GRAMMY'S
NARNACK RECORDS
ROAD RUNNER RECORDS
SHOWTIME
THE NATIONAL
USA NETWORKS
VELOCETTE RECORDS
Algumas montagens
Exibições
2007
New Works
Group Show
Applegate Gallery
Santa Monica, CA
2007
Cut And Paste
Group Show
Tag Art Gallery
Nashville, TN
2006
Deconstructing The American Image
Group Show
Museum Works Gallery
West Hollywood, CA
2006
Riviera Triennial
Group Show
Riviera Gallery
Brooklyn, NY
2003
Index-A
Solo Show
Riviera Gallery
Brooklyn, NY
1996
Mixing Messages
Group Show
Copper-Hewitt, National Design Museum
New York, NY
Prémios
Wilkin já ganhou prémios nas seguintes categorias:
AIGA Design Annual
American Illustration
Communication Arts
Graphis Logo
Print Regional
Society Of Illustrators
Type Director's Club
Monografia
Este designer gráfico publicou um livro, Index A, que funciona como catálogo do seu mais informal e dinámico vernáculo, e ao mesmo tempo como um lembrete da importância e influência da expressão individual num mundo extremamente comercial.
Análise Crítica
Motivos que me levaram a escolher Charles Wilkin
Descobri Charles Wilkin por sugestão do professor Pedro Amado num mail com outros nomes relevantes na área de Imagem e Tratamento Fotográfico Digital. Até aí, estava em permanente dúvida sobre qual o autor que deveria escolher para estudar e analisar. Após uma pesquisa geral de cada um dos outros autores sugeridos, Charles Wilkin chamou-me à atenção com o seu web-site: Automatic - I Am. Os seus trabalhos de colagem e edição pareceram-me interessantes e, acima de tudo, relacionavam-se com o tipo de trabalho de edição de imagem que eu própria, mais tarde, poderei vir a fazer. Para além disto, é um artista que, apesar de novo, tem já o seu nome espalhado por muitas empresas, agências e marcas de renome, o que me pareceu ser um aspecto relevante a considerar.
Aspectos técnicos e visuais
Charles Wilkin distingue-se pela sua crença de que a expressão individual é uma parte essencial do processo inteiro de design.
Reunindo elementos de arte, design e comércio, Wilkin consegue basear-se no seu próprio instinto e na sua capacidade de surpreender o espectador a um nível mais emocional.
Isto resulta numa abordagem diferente e algo inconvencional ao design, garantindo assim o reconhecimento nacional e internacional que o mesmo e sua agência têm recebido. Desta forma, este designer proporciona aos seus clientes excepcionais e detalhados trabalhos de design, ilustração e branding tanto em media interactivo como de impressão.
O processo de Wilkin é espontâneo; este não gosta de fazer rascunhos antes do tempo. “I get so wound up about having it be that happy accident, which is better for the client in the end" (Charles Wilkin, MetropolisMag.com). Ou seja, para além de abordar positivamente os temas que lhe são propostos e de os tornar chamativos para o cliente, o autor procura elucidá-lo com uma mensagem subliminar à mensagem-base do produto em questão, permitindo que o utilizador se relacione mais emocionalmente com a obra, o que Wilkin valoriza imenso.
Assim, e como no início da sua carreira, colecciona páginas e imagens de catálogos e revistas antigos, tal como fotografias, pedaços de texto e outros elementos "perdidos", e procura neles bocados de si, que representem os seus pensamentos, pontos de vista, etc., contribuindo para o tema a seguir e colagem a realizar.
O autor afirma que os designers gráficos têm uma tendência generalizada a gastar a media em papel e imprimida, enquanto o seu trabalho se dedica a re-utilizar elementos antigos e esquecidos e voltar a dar-lhes vida, juntando sempre um pouco de si mesmo.
Como técnica pessoal, Wilkin aborda o ambiente familiar, considerando que o cliente aprecia e sente-se mais confortável com algo que lhe é familiar, tentando modificar (nem que só ligeiramente) a forma de pensar do cliente em relação ao respectivo produto que, até ali, lhe fora familiar.
Pondo de parte a psicologia por trás de toda a obra de Wilkin, conclui-se que este procura afastar-se do óbvio e do previsível, trazendo sempre algo de novo ao espectador.
Contributo do autor escolhido na/para a evolução da área de conhecimento ou para a indústria
Hoje em dia a grande maioria dos designers gráficos centra-se na digitalização, impressão e edição pormenorizada dos projectos que apresentam.
Charles Wilkin opõe-se a este método com bastante segurança, procurando a sua arte em elementos esquecidos no tempo e criando uma obra ao conjugá-los e editando de forma a que pareça novo, com uma ideia inovadora, assim como tantas outras que só comprovam a versatibilidade do autor em questão.
Isto distingue-o de tal forma que permitiu que ele fosse reconhecido mundialmente e trabalhasse para marcas e empresas de renome, incluindo um ocasional aparecimento das suas obras em Times Square.
Wilkin é elogiado e reconhecido não só pelo seu "diferente" modo de trabalho, mas também pelas mensagens escondidas, cores chamativas e frases aleatórias iminentes em tudo o que desenvolve.
De que forma é que este trabalho contribuiu para a minha formação pessoal?
Toda a pesquisa que realizei sobre este autor, do início ao fim, me mostrou cada vez mais o que associo mais à minha própria pessoa e ao que mais se adequa a mim.
O facto de Charles Wilkin dar tamanha importância à expressão individual, conjugando-a com elementos vintage, antigos, e tornando-os nalgo puramente único e excepcional, mexe com cada um dos nervos que tenho e do meu gosto por edição de imagem. Mas, acima de tudo, o meu gosto por composição e expressão de algo significativo que atinja um público vasto.
Embora gostasse de encontrar mais informação sobre os seus métodos específicos de trabalho e de poder observar como este autor cria e desenvolve os seus projectos, foi-me impossível encontrá-la. O que, de certeza, confirmaria a minha admiração por este, e dar-me-ia algumas pistas sobre como eu própria, individualmente, poderia explorar este género de trabalho num nível mais técnico.
De qualquer forma, esta pesquisa deu-me uma ideia bastante clara de um modo de edição e tratamento de imagem que, até agora, não era de todo muito clara, e pude visualizar um método diferente de criar.
Links Externos
Automatic Art and Design - Studio of Charles Wilkin
Entrevista para a Metropolismag.com
Informação sobre Index A, Livro de Charles Wilkin
Algumas colagens publicadas num blog
