Erik Johansson
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Latest revision as of 21:18, 15 December 2010
Trabalho Autonomo - Ana Rita Regatão 59664
Nome: Erik Johansson
País: Suécia
Idade: 24
Sites com informação adicional:
Facebook
Fotosidan
Entrevista DigitalJournal.com
Artigo Dailymail.co.uk
Equipamentos e software utilizado:
Camera: Canon eos 5d mark II + Canon L-lenses + Elinchrom RX-flashe.
Computador: Asus Radion 4850, processador i7, 6gb ram
Monitor: Eizo 22".
Software: Vista 64-bit, Photoshop cs5 (sem software 3D)
Publicações (retirado do site oficial):
Magazine features 2010:
Sur la terre, #10 (Qatar)
Saenggak-Jangee, #144 November (South Korea)
Das Magazin, #October (Germany)
Science & Vie Junior, #244 Janvier (France)
China Photo Press, #40 (China)
JPeople 12 Brand file, #Spring&Summer
Terra Eco, #June (France)
The Sun, April, 28 (UK)
Photo Digital, #03
Docma, #Mai-Juni (Germany)
Carrera Motors Porsche Magazine, #8 (Belgium)
Focus, #15 (Poland)
Silence, #378 April (France)
Expressen, 30 April (Sweden)
Magazine features 2009:
IPA magasin #2 (Sweden)
ELLE girl #December (South Korea)
Imagine #5 October (Brazil)
Photo Art International #15 (France)
Megafon #October (Russia)
Goedele #14 (Belgium)
Photoschool #9 (France)
Photoshop Magazin #48 (Turkey)
Photoshop Magazin #47 (Turkey)
IPA magasin #1 (Sweden)
Advanced Photoshop Magazine #19 (Belgium)
Advanced Photoshop Magazine #59 (UK)
Users Digital Design #2 2009 (Argentina)
Fotosidan magasin #2 2009 (Sweden)
Imagens
Análise Crítica
Este trabalho foi realizado no âmbito da unidade curricular de Imagem Digital Estática, pertencente ao primeiro semestre, do primeiro ano, da Licenciatura em Novas Tecnologias da Comunicação, da Universidade de Aveiro.
Primeiramente, tive de optar por um dos temas inicialmente facultados pelo docente, após reflexão escolhi o tema “Imagem e tratamento fotográfico digital: de natureza bitmap - Fotografia de estúdio, manipulação, montagem, etc.”. Posto isto, procedi à exaustiva pesquisa sobre autores desta mesma área, acabando por eleger o sueco Erik Johansson. O que mais me atraiu neste autor foi a sua utilização de ambientes e elementos do quotidiano em composições fotográficas irreais.
Nos seus trabalhos, Erik Johansson tenta transmitir uma ideia de ilusão de uma forma única e inconfundível. O observador tem uma certa dificuldade em percepcionar que a composição da fotografia não pertence ao mundo real, necessitando de dispensar um segundo olhar, mais atento, a esta para alcançar a verdadeira magnitude. Johansson encontra inspiração em autores como Salvador Dali, M. C. Escher, entre outros, conhecidos pela sua surrealidade e ilusão.
Ao analisar as obras realizadas pelo autor, de uma forma global, conclui que o uso de cinzentos como cor base para as produções fotográficas é um aspecto predominante. A par com a utilização de cores neutras, o autor recorre a uma demarcação dos pontos de maior relevância recorrendo às paletes de cores mais vivas, de forma a criar um contraste com a restante fotografia.
Todas as obras deste autor são elaboradas digitalmente. Erik Johansson inicia o processo de produção das suas composições pela captura de imagens reais com a sua máquina fotográfica digital. Posteriormente, recorre ao seu computador e ao software Adobe Photoshop para juntar elementos de diversas imagens reais, compondo-as, de uma forma tão natural e contínua que o resultado é sempre verdadeiras obras-primas da actualidade.
As suas obras têm uma visibilidade grande na actualidade, enquadrando-se em diversos contextos da cultura actual. Como exemplo, temos a sua montagem fotográfica “Fishy Island”, utilizada como capa do CD “Arrivederci, mostro” da banda Ligabue. Esta capa contempla uma passagem que, mais uma vez, é completamente normal a um olhar mais desatento, mas que, na realidade nada tem de normal.
As suas obras, de tão irreais que “soam” aos nossos olhos são quase como que ilustrações de sonhos ou filmes de ficção científica, pois apenas neles os mundos fantasiosos criados por Erik podem existir.
É, sem dúvida, um génio na sua arte, inovador, irreverente e inconfundível. As suas imagens não passam despercebidas mesmo ao observador mais desatento, pois os sentimentos que surgem de inconformidade, desadequação e frustração decorrentes da incompreensão da imagem face aos padrões do mundo real são demasiado marcantes.
Este autor serve como motivo de inspiração para trabalhos futuros, quer profissionais como pessoais, sem qualquer objectivo mais concreto. Neste momento, considero-me uma grande admiradora do seu trabalho, razão pela qual me tenho e vou manter atenta a novas publicações. Por tudo aquilo que Erik já conseguiu alcançar com apenas vinte e quatro anos de idade, é sem dúvida um artista para “manter debaixo de olho”, bem como uma inspiração para quem, como eu, está a dar os primeiros passos nesta área.
