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<div style="background-color: rgb(242, 244, 239); color: rgb(43, 45, 41);" >
 
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<font size=+1>A escolha recaiu sobre o '''tema C''': a identidade visual (Design—Imagem Corporativa, Logotipo, Marca, Branding) </font>
 
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<div style="background-color: rgb(195, 197, 168); color: rgb(116, 116, 116); padding: 5px;"><center>'''Paul Rand'''</center>
 
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<center>“''A logo does not sell (directly), it identifies''.” (Paul Rand)</center>
 
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São estas as palavras de um dos designers mais conhecidos do mundo. O Criador do logotipo da [http://www.ibm.com/annualreport/2009/ IBM] (1972) e outras criações - não menos imponentes.<br>   
 
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</div>
 
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Paul Rand, nascido Peretz Rosenbaum em Brooklyn, Nova Iorque, no dia 15/08/1914, faleceu em 26/11/1996.
 
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Site pessoal [http://www.paul-rand.com/ Paul Rand]
 
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Informação adicional:<br>
 
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*[http://www.internationalposter.com/artist-detail.aspx?id=926  Internation Poster Gallery]<br>
 
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*[http://www.flickr.com/groups/paul_rand_design/ clube de fans]<br>
 
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*[http://www.youtube.com/watch?v=51z-t7T0_6E video YouTube]<br>
 
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*[http://www.moma.org/collection/browse_results.php?criteria=O%3AAD%3AE%3A4809&page_number=2&template_id=1&sort_order=1 MoMa]
 
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*[http://www.paul-rand.com/index.php/site/books_pmMagazine/ 1º artigo sobre o seu trabalho gráfico]
 
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*[http://www.paul-rand.com/site/resources/#articles artigos/entrvistas&informação]
 
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*[http://www.paul-rand.com/site/thoughts/#interview entrevistas]
 
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*[http://en.wikipedia.org/wiki/Paul_Rand Wikipedia]
 
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Imagens retiradas da página web de Paul Rand
 
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<gallery widths=120px heights=120px perrow=3>
 
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File:43384_IBM_logo.jpg |Paul Rand (1) [[http://www.paul-rand.com/site/gallery/]]
 
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File:43384_logo_coronetOriginal.jpg |Paul Rand (2)
 
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File:43384_abc.jpg |Paul Rand (3)
 
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</gallery>
 
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*Imagem (1) ''IBM''
 
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As riscas do logotipo da IBM servem, primariamente, para atrair a atenção. Letras comuns fora do seu domínio habitual. Sugerem eficiência e velocidade. As letras sobrepostas em grupo de letras, tendem a agrupar-se visualmente.
 
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*Imagem (2) ''Coronet''
 
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O valor do humor no domínio da comunicação visual é significativo, coloca o espectador (potencial comprador) numa pré-disposição mental mais receptiva ao produto. Um humor concretizado através das associações de significados, justaposições, relação de tamanhos, proporção, espaço e tratamentos especiais de imagem.
 
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*Imagem (3) ''ABC American Broadcasting Company''
 
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Neste logotipo, Paul Rand advoga a total simplicidade. Uma marca sujeita a um número ilimitado de usos, abusos e alterações, segundo o autor, apenas sobreviverá com um design simples e contido.
 
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A escolha do autor Paul Rand mais se deve a um conjunto de sincronicidades, do que a uma escolha verdadeiramente intencional. Durante a pesquisa surgiram vários designers de identidade visual.<br>
 
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Provalvelmente a comunhão de ideias e ideais, o seu apelo à harmonia, à modéstia como veículo que norteia todo o trabalho do designer, pelo seu percurso profissional, a suas capacidades expressívas e o seu legado artístico, tenham sido elementos que me cativaram a atenção.
 
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<div style="background-color: rgb(195, 197, 168); color: rgb(116, 116, 116); padding: 5px;">
 
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''“I haven’t changed my mind about modernism from the first day I ever did it…. It means integrity; it means honesty; it means the absence of sentimentality and the absence of nostalgia; it means simplicity; it means clarity. That’s what modernism means to me…”''
 
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</div>
 
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Palavras chave: logotipo, corporate identity design,IBM, graghic designer, 
 
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Análise crítica:
 
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Paul Rand demonstra uma preocupação em defender e definir a actividade do designer gráfico. Tarefa, segundo o próprio, bastante imprecisa.<br>
 
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Designer é aquele que expressa palavras ou imagens resolvendo problemas de comunicação visual, e - o design - uma simbiose entre funcionalidade e estética.
 
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O autor define a comunicação visual, seja ela persuasiva ou informativa, como uma personificação de forma e função – a integração do belo e do prático.
 
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Numa perspectiva holística, o autor expõe a tipografia, a reprodução (cópia) e a arte como um conjunto de elementos vivos, coexistindo numa relação de harmonia com o todo. Um bom layout não se materializa num belo arranjo de variedade visual, mas sim, numa relação equilibrada onde, através da adição; subtracção; a justaposição; transformação; repetição; reagrupamento; rotação; dilatação etc., o design gráfico preenche as necessidades estéticas cumprindo as leis da forma e exigências bidimensionais do espaço – descartando todo o supérfluo.
 
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Segundo o autor, numa primeira instância, o designer é confrontado com três tipos de classes de material:<br>
 
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O material fornecido – produto; reprodução (cópia); slogan; logótipo; formato; os média; processo de produção.<br>
 
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O aspecto formal – espaço; contraste; proporção; harmonia; ritmo; repetição; linha; forma; cor; massa; volume; valor e textura.<br>
 
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O aspecto psicológico – percepção visual e problemas de ilusão óptica; o instinto do espectador; intuição e emoção como, também, as necessidades pessoais do designer.<br>
 
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Através da análise, a complexidade é quebrada em componentes simples – o como, porquê, quando e onde – desta forma o profissional estará apto para solucionar o problema.
 
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Em virtude da complexidade do mercado, Paul Rand ressalta a importância de uma boa formação do designer. Serve esta para uma maior segurança e capacidade de resposta, face à difícil tarefa de comunicar, com eficiência, aos clientes as escolhas efectuadas. Raros são, os que entendem as verdadeiras subtilezas e nuances do bom design. E, o bom design é aquele que comunica, preferencialmente com simplicidade.<br>
 
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Paul  Rand foi um designer reconhecido pelos clientes e pioneiro na criação de standards para a criação de logótipos corporativos.  A sua carreira catapultou para a fama com a concepção de logótipos, ainda hoje em uso, de variadas marcas bem implementadas no mercado internacional.<br>
 
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Inovador, não temeu usar diversas técnicas como a colagem, fotografia, montagem, pintura e a tipografia combinando todos os elementos em composições modernas de elevada comunicação visual.
 
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Sendo a tipografia o seu ponto forte, estabeleceu novos padrões misturando gravuras antigas com tipografia moderna, focando a sua atenção e preocupação no espaçamento, uniformidade e equilíbrio. Um talento que se espelha em logótipos com o da IBM, YALE etc.
 
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Os seus conhecimentos de iconografia e simbologia permitiram-lhe apelar ao seu humor subtil. Na criação de um dos logótipos misturou uma forma medieval com um símbolo de embrulho, algo que originou o símbolo representativo de uma marca conceituada - a UPS (United Parcel Services : logística).
 
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Artista, filósofo e designer, a sua mente analítica e alma intuitiva levavam-no a uma constante comparação e análise de polaridades. A reflexão sobre o uso da cor preto, foi uma das consequências. O preconceito contra o uso desta cor, no domínio visual, parecia-lhe ultrapassado. Se o preto é arquétipo da morte, o conceito "vida", apenas, será entendido com o seu oposto: a morte. O uso desta cor, na sua opinião, depende do contexto e forma como é utilizada. Juntos, o preto e o branco actuam como complementos. E, a tendência de ambas as cores vivificarem e iluminarem as outras cores, que isoladas não causam o mesmo efeito, é apenas um exemplo para o seu bom uso.
 
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O estudo deste designer apoiou-me na interiorização de alguns conceitos aprendidos durante as aulas. Saciou curiosidades relativas à identidade visual, desambiguou algumas dúvidas quanto ao processo criativo de um designer. Despertou-me a mente para as subtilezas do design, algo que me deu enorme prazer e algum conhecimento acrescido. Mas, principalmente, sensibilizou-me para o mundo da comunicação visual e quanto à sua importância na a veiculação de conteúdos, ideias e inovação.
 
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Referências:
 
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http://www.logodesignlove.com/all-about-paul-rand (consultado em Out/2010)<br>
 
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http://www.paul-rand.com (consultado em Out/2010)<br>
 
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Rand, Paul, ''A Designer´s Art''.New Haven: Yale University Press, 1985
 
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Latest revision as of 14:18, 8 November 2010

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