Emeric Trahand

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Revision as of 19:13, 14 December 2010

Estudos autónomos do aluno: RÚBEN TIAGO QUADROS RAMOS N.ºMEC.:60119

APRESENTAÇÃO E OBJECTIVOS

"O desenvolvimento do trabalho de Estudos Autónomos (EA) tem por objectivos gerais fomentar e desenvolver nos alunos hábitos saudáveis de pesquisa, actualização de referências e de conhecimento técnico e visual. Num segundo nível, o EA pretende fomentar uma cultura de partilha e participação na Web de forma responsável. Especificamente:

- > Pesquisa de autores, criadores e artistas de referência visual.

- > Pesquisa e recolha de informação de forma completa e referenciada;

- > Desenvolvimento de uma atitude crítica em relação aos autores e artefactos visuais;

- >Edição e publicação online (Wiki da disciplina);

- > Desenvolvimento de hábitos de consulta e acompanhamento do trabalho dos pares."

in EA. Estudos Autónomos

ESCOLHA DO TEMA

Escolhas possíveis (apenas uma das quatro disponíveis):

A. Imagem e tratamento fotográfico digital;

(de natureza bitmap—Fotografia de estúdio, manipulação, montagem, foto-ilustração,...);

B. Layout e composição visual

(de natureza vectorial—Cartaz, composição tipográfica, composição texto-imagem, templates web, sistemas de grelhas,...)

C. Identidade Visual

(Design—Imagem Corporativa, Logótipo, Marca, Branding,...)

D. Ilustração Digital

(Ilustração, Desenho, Bibliotecas de ícones e controlos visuais, mascotes e assistentes)

Das quatro escolhas possíveis (Imagem e tratamento fotográfico digital; Layout e composição visual; Identidade Visual ou Ilustração Digital), seleccionei o tema A, nomeadamente, Imagem e tratamento fotográfico digital, pois é o tema com que mais me identifico e gosto, pois já realizei alguns trabalhos (por iniciativa própria) relacionados como fotografia de estúdio, edição e montagem.

AUTOR ESCOLHIDO

Infelizmente fiz uma pequena pesquisa, e bem pouco aprofundada, da minha primeira escolha, escolhi: Josefina Pro. Mais tarde, quando retomei o assunto "estudos autónomos de ID-E" e comecei a fazer pesquisas mais aprofundadas, reparei que a minha escolha não tinha sido a melhor, pois encontrava bem pouca informação acerca de Josefina Pró e o seu trabalho. Pedi para trocar de autor, e acabei por escolher (e desta vez com uma pesquisa bem séria) o autor: Emeric Trahand.

Emeric Trahand e o seu trabalho estão no centro desta pesquisa.

SOBRE O AUTOR

Emeric Trahand, também conhecido por Takeshi, é um director de criação e artista original de Saint Etienne (França) e que agora, com 22 anos, vive e trabalha na "Grande Maçã" (Nova Iorque, EUA).

O trabalho de ilustração deste artista é conhecido por transmitir uma sensação surrealista, assim como a qualidade das suas fotomontagens, tratamentos de luz e composições cromáticas.

Apesar de Takeshi ter uma ainda jovem carreira, iniciada como um simples ilustrador em freelancer pelo ano de 2006 em França, já foi reconhecido e recomendado por um diversificado leque de grandes clientes internacionais, tais como: Ubi Soft, Emi Music, TBWA Helsinki, Adidas, Cacharel, Grimbergen, Toyota, Swatch, Chase Bank, Bank of America, ASICS, Subway, Aquafresh, Lays, Radio Shack, Spike TV, VH1, Asher Roth, the Cool Kids, Cuervo, GrandPrix de Montreal, English National Opera, Société Générale, Maaf Insurance, Groupama Insurance, Ventury Paris, Cacharel, e Sony BMG.

Os seus trabalhos ganharam destaque em numerosas publicações, tais como: Taschen: Illustration Now, Computer Arts: Book of Inspiration, Design & Design.com's: Book of the Year, e Fashionize 2: Illustration Will Rule The World.

Emeric também é um contribuidor regular que participa internacionalmente nas revistas de ilustração digital, tais como: Comp e Advanced Photoshop.

Actualmente, Emeric Trahand é representado pela Colagene.com e trabalha como designer e ilustrador.

SITES PESSOAIS DO AUTOR

Site Oficial de Emeric Trahand

Facebook de Emeric Trahand

Twitter de Emeric Trahand

CLIENTES DO AUTOR

Emeric Trahand conta com um leque bem vaiado de clients, tais como: Alstom; Vivendi Universal; Ubi Soft; Toyota; Honda; Adidas; Swatch; BETC; MacLaren McCann; Brand New School; Cacharel; Grimbergen; Chase Bank; Bank of America; ASICS; Subway; Aquafresh; Lays; Radioshack; VH1; Asher Roth; the Cool Kids; Cuervo; Grand Prix de Montreal; English National Opera; Société Générale; Maaf Insurance; Ventury Paris; Groupama Insurance; Advanced Photoshop; Young & Rubicam; Ferrero Rocher; EMI Music; Sony BMG; Knorr; TBWA Toronto; Exo7; BBDO Montreal; FPLQ; Suzuki; Direct Relations Limited; Damart; The KDU; 4 Westmount Square; Gustav Mag; Bran Van 3000; The Canadian Globe & Mail; Zoumarmada; Vin d'Alsace; Bak mag; Ins2one; Unicef e Apag.

PRÉMIOS PUBLICAÇÕES E PRESENÇAS DO AUTOR

Takeshi já ganhou diversos prémios e o seu trabalho já foi publicado em inúmeras ocasiões, tais como: Joia Magazine & Kings: edição 14, 2010 (10 páginas com entrevistas); Computer Arts: Book of Inspiration, Volume 2, 2010 (Spread) ; Computer Arts Projects; Magazine: Handmade vs. Digital, edição 133, 2010, (Spread com entrevista); Advanced Photoshop: edição 68, 2010; Taschen: Illustration Now, Edition 3, 2010; Graffiti Art Magazine: edição 7, European release, 2009; Design & Design: Book of the Year, Index book Editions, 2009; Advanced Photoshop Magazine: Uk Edition, Issue 55, 2009 (Spread com entrevista); Advanced Photoshop Magazine: International Edition, edição 46, 2008 (Capa); Advanced Photoshop Magazine: French Edition, edição 3, 2008 (Spread com entrevista); Fashionize 2: Illustration Will Rule The World, International Fashion Illustration, 2008; Applied Arts, Canada, 2 awards for Self Promotion and Corporate Category; Gustav Magazine: Trend Magazine, Switzerland, 2008; Mex Magazine: Trend Magazine, Switzerland/Germany, 2007; SVM MAC: French Edition, 2008 (quarto páginas com entrevista); UNICEF, Unite for Children: International Illustration Book, 2008 Illustration Now, Computer Arts: Book of Inspiration, Design & Design.com's: Book of the Year, Fashionize 2: Illustration Will Rule The World, 2006: Concours L’original Fesival, France, 3º lugar.

Publicações em magazines online:

Breedmag - Magazine online de design, Edição 2, 2007

Designdiary - Magazine online de design, Edição 1, 2007

Bakmagazine - Magazine online de design, Edição 8, 2007 (capa e entrevista)

Presenças noutras magazines (desde 2006 até ao presente):

Joia.com , uailab.com, Joshspear.com, Cpluv.com, woosta.com Woosta.com, Digitalabstracts.com, Behance.net, Formatmag.com, Fubiz.net, Reformrevolution.com, Trendsnow.net, Smashingmagazine.com, Newwebpick.com, Artskills.net, kanyeuniversecity.com Kanyeuniversecity.com, Feedmecoolshit.com, Abduzeedo.com, Taschen: Illustration Now (páginas 378-379) e Carne Magazine, 2 de Novembro de 2009.

Redes do Autor:

The KDU, DepthCore

Des gens bien do autor: Vincent Cadena, Loic Sattler, Justin Maller, Perttu Murto, Henrik Rypkema, Nikola Tamindzic, Magomed Dovjenko, Théo Gennitsakis, Fabrice Bats, Sam Hayles, Julien Morel, Jerico Santander, Aerosyn Lex, Nelson Balaban, Gennaro Lewis Grassi, David Fuhrer, Damien Vignaux, Nicolas André, Julie Vergez.

Entrevistas disponíveis online:

Entrevista de Flávio Monteiro feita para UAILAB - Nesta entrevista, Emeric Trahand, fala-nos um pouco do seu passado, dos seus projectos preferidos e da importância deles, do seu processo de design e métodos, lista os seus autores favoritos, o que o atrai na ilustração digital, os seus hobbies e comida favorita, entre outras coisas.

Entrevista de Bak - Nesta entrevista, Emeric Trahand, fala-nos um pouco do seu estilo, qual o maior objectivo de vida, quais os artistas que o influenciaram, a música que gosta, o seu projecto de sonho, como se descreve a si mesmo, entre outras coisas.

Galerias Online com trabalhos de Trahand:

Site Oficial onde se encontram alguns trabalhos

Sneakhype, site onde se encontram alguns trabalhos

Abduzeedo, blogue onde se encontram alguns trabalhos

Behance, portfolio digital onde se encontram alguns trabalhos

Fudgegraphics, site onde se encontram alguns trabalhos

Vídeos do autor:

Pesquisei vídeos sobre este autor, mas não encontrei nada, infelizmente.

TÉCNICAS E SOFTWARE UTILIZADO PELO AUTOR

O autor diz que passa muito tempo a fazer experiencias: procura encontrar o balanço certo para a composição, procura encontrar a luminosidade e as cores certas, antes mesmo de começar a construir alguma coisa. Também vai pensando em diferentes fases de construção e desconstrução e tentando simplificar os elementos originais. Contudo, raramente fica satisfeito com o primeiro esboço.

Devido à grande mobilidade que tem sofrido ultimamente, Takeshi tem utilizado apenas o software “Adobe Photoshop CS3” (no seu Apple MacBook).

MÉTODOS DE PESQUISA DO AUTOR

O leque de pesquisa deste autor é o seguinte:

emeric trahand; emeric takeshi trahand; emeric takeshi; stillontherun e colagene emeric trahand.

REFERÊNCIAS E FONTES

Site Oficial de Emeric Trahand

Facebook de Emeric Trahand

Twitter de Emeric Trahand

Entrevista de Flávio Monteiro feita para UAILAB

Entrevista de Bak

Behance.net, com alguns trabalhos

Site Oficial onde se encontram alguns trabalhos

Sneakhype, site onde se encontram alguns trabalhos

Abduzeedo, blogue onde se encontram alguns trabalhos

Behance, portfolio digital onde se encontram alguns trabalhos

Fudgegraphics, site onde se encontram alguns trabalhos

Advanced Photoshop Magazine: International Edition, edição 46, 2008 (Capa)

TRABALHOS DO AUTOR

Título: Once a upon a time

Autor: Emeric Trahand

Fonte: Clicar para ver

Título: Air

Autor: Emeric Trahand

Fonte: Clicar para ver

Título: Les cool kids

Autor: Emeric Trahand

Fonte: Clicar para ver

ANÁLISE CRÍTICA

Depois de pesquisar (sem profundidade nenhuma) por alguns autores e observar as suas obras, autores como: Max Spencer, Martin Donnelly, Emeric Trahand, Grzegorz Domaradzki, Josefina Pró, entre outros, acabei por escolher Emeric Trahand. Os motivos da minha escolha são muitos: começando pelo facto de ele ser adepto da simplicidade (eu próprio sou adepto da simplicidade), por ser um artista bastante dinâmico (basta olhar para a lista imensa de variados clientes e para os variados trabalhos), faz trabalhos com cores e luz que eu penso serem fenomenais, as composições que mais gosto são da sua autoria, porque é um autor de futuro (nota-se uma evolução gradual dos seus trabalhos) e, finalmente, pela sua originalidade na composição (pois consegue conjugar diferentes elementos de diferentes contextos formando composições únicas e espectaculares).

Focando-me agora no trabalho do autor, e reforçando a ideia da evolução do mesmo, se observar-mos trabalhos menos recentes (de 2006 e/ou 2007), notamos que existem alguns problemas em unificar o (s) foco (s) de luz nas suas ilustrações, pois alguns elementos estão com a sombra do lado errado, nesses trabalhos também se podem notar alguns padrões mal aplicados, isto, claro, na minha opinião. Se analisar-mos os trabalhos que aqui apresentei, que são relativamente recentes, notamos que o problema de foco de luz está melhorado, mas ainda persiste algumas falhas, exemplo, no trabalho “Once a upon a time” a luminosidade das personagens pequenas que se encontra no canto inferior esquerdo está estranha, pois as personagens estão claras demais para quem tem o foco de luz nas costas e ao que parece, pôr-do-sol. Na mesma composição, na linha do horizonte e no lado direito, na minha opinião, as montanhas deviam estar muito mais escurecidas, visto que a fonte luz aparenta estar bem distante, contudo, este trabalho é um excelente exemplo de uma boa utilização de luz, cores e uso do pormenor fortes que prendem a atenção de qualquer olhar. No segundo trabalho, intitulado “Air”, trabalho para a Nike, nota-se mais uma vez um trabalho fenomenal de cor e luz, desta vez não com cores tão fortes, mas que funcionam muito bem. O trabalho de luz nesta imagem está muito bem, pois consegue que o observador não prenda o olhar nos elementos bucólicos, mas sim na sapatilha, o que é bastante relevante visto que tem um objectivo comercial. O que eu acho que está menos bem é a utilização de uma flor vermelha e branca que se encontra sobreposta às restantes flores e folhas a meio vertical da imagem e do lado esquerdo horizontal e que, na minha opinião, foge um pouco do estilo do resto do trabalho. A utilização do pequeno macaco está bem empregue, apesar de não se perceber bem em que posição está a cabeça. Finalmente, no terceiro trabalho, de nome “Les cool kids”, é uma ilustração que prende o observador embora não tenha um factor de detalhe tão vasto, mais uma vez posso realçar um trabalho na luz que está forte e bem empregue, as sobras estão muito bem, o que não em parece tão bem é as nuvens que parecem não ter o mesmo foco de luz que os restantes elementos da composição. Gosto das cores utilizadas, parecem-me bem, tal como referi, este autor, na minha opinião usa cores fortes que prendem o observador. A nível de padrões, nota-se um ruído no seu, não sei se é propositado ou não, mas fica um pouco estranho. O que eu acho que está mal concebido é o chão, mais propriamente o da base da imagem, junto aos pés das personagens em grande plano, pois tem água de forma estranha ou algo parecido ou que faz lembrar isso, tem também um buraco no lado direito que não se entende muito bem, talvez um problema de perspectivas.

Quanto aos contributos para a área de conhecimentos de Emeric Trahand, até agora são irrelevantes, pois é um autor bastante recente no campo e que tem trabalhado muito no sentido comercial e não pessoal. No que toca aos contributos para indústria, o autor tem trabalho para aquela lista enorme de clientes citada mais acima, e tem provado que a simplicidade muitas vezes é o melhor trunfo, isto vê-se nos trabalhos para a Nike ou para o projecto YAW.

Esta pesquisa também troce contributos para a minha formação pessoal, pois levou-me a reconhecer de que este ramo é bastante competitivo, e que quem sobrevive é mesmo os bons. A pesquisa levou-me à conclusão de que deveria investir mais tempo a fazer trabalhos, quer para o curso que a nível pessoal, pois é na prática que alcançamos a melhor técnica. Também, levou-me a pensar que a utilização da cor forte é um factor de atracção para o observador, assim como a luminosidade. No fundo, acabei por descobrir uma nova fonte de inspiração para os meus trabalhos, penso que Emeric Trahand será sempre uma referência ao longo da minha carreira como estudante e como futuro profissional das Novas Tecnologias da Comunicação.

A minha análise crítica contém 822 palavras.

"I feel like, above beautiful art and advanced science, there is something really mystic about Leonardo Da Vinci. Something like if those kind of geniuses had access to a truth about this all universe that we'll never understand."

Emeric Trahand