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Rand, Paul, ''A Designer´s Art''.New Haven: Yale University Press, 1985 | Rand, Paul, ''A Designer´s Art''.New Haven: Yale University Press, 1985 | ||
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Revision as of 20:57, 1 November 2010
A escolha recaiu sobre o tema C: a identidade visual (Design—Imagem Corporativa, Logótipo, Marca, Branding)
São estas as palavras de um dos designers mais conhecidos do mundo. O Criador do logotipo da IBM (1972) e outras criações - não menos imponentes.
Paul Rand, nascido Peretz Rosenbaum em Brooklyn, Nova Iorque, no dia 15/08/1914, faleceu em 26/11/1996.
Site pessoal Paul Rand
Informação adicional:
- Internation Poster Gallery
- clube de fans
- video YouTube
- MoMa
- 1º artigo sobre o seu trabalho gráfico
- artigos/entrvistas&informação
- entrevistas
- Wikipedia
Imagens retiradas da página web de Paul Rand
Paul Rand (1) [[1]] |
- Imagem (1) IBM
As riscas do logotipo da IBM servem, primariamente, para atrair a atenção. Letras comuns fora do seu domínio habitual. Sugerem eficiência e velocidade. As letras sobrepostas em grupo de letras, tendem a agrupar-se visualmente.
- Imagem (2) Dubonnet man
O valor do humor no domínio da comunicação visual é significativo.Um humor subtil e inerente ao próprio design. Concretizado através das associações de significados, justaposições, relação de tamanhos, proporção, espaço e tratamentos especiais de imagem.
- Imagem (3) Kaiser Frazer
A força gerada pela repetição de palavras, imagens e soluções visuais (texturas, movimento, ritmo) não deviam ser depreciadas. As possibilidades de repetição são ilimitadas.
Palavras chave: logotipo, corporate identity design,IBM, graghic designer,
Análise crítica:
Paul Rand demonstra uma preocupação em defender e definir a actividade do designer gráfico. Tarefa, segundo o próprio, bastante imprecisa.
Designer é aquele que expressa palavras ou imagens resolvendo problemas de comunicação visual,e - o design - uma simbiose entre funcionalidade e estética.
O autor define a comunicação visual, seja ela persuasiva ou informativa, como uma personificação de forma e função – a integração do belo e do prático.
Numa perspectiva holística, o autor expõe a tipografia, a reprodução (cópia) e a arte como um conjunto de elementos vivos, coexistindo numa relação de harmonia com o todo. Um bom layout não se materializa num belo arranjo de variedade visual, mas sim, numa relação equilibrada onde, através da adição; subtracção; a justaposição; transformação; repetição; reagrupamento; rotação; dilatação etc., o design gráfico preenche as necessidades estéticas cumprindo as leis da forma e exigências bidimensionais do espaço – descartando todo o supérfluo.
Segundo o autor, numa primeira instância, o designer é confrontado com três tipos de classes de material:
O material fornecido – produto; reprodução (cópia); slogan; logótipo; formato; os média; processo de produção.
O aspecto formal – espaço; contraste; proporção; harmonia; ritmo; repetição; linha; forma; cor; massa; volume; valor e textura.
O aspecto psicológico – percepção visual e problemas de ilusão óptica; o instinto do espectador; intuição e emoção como, também, as necessidades pessoais do designer.
Através da análise, a complexidade é quebrada em componentes simples – o como, porquê, quando e onde – desta forma o profissional estará apto para solucionar o problema.
Em virtude da complexidade do mercado, Paul Rand ressalta a importância de uma boa formação do designer. Serve esta para uma maior segurança e capacidade de resposta, face à difícil tarefa de comunicar, com eficiência, aos clientes as escolhas efectuadas. Raros são, os que entendem as verdadeiras subtilezas e nuances do bom design. E, o bom design é aquele que comunica, preferencialmente com simplicidade.
Referências:
http://www.paul-rand.com (Out/20109)
Rand, Paul, A Designer´s Art.New Haven: Yale University Press, 1985